sábado, novembro 15, 2008

Catequese da Infância e Adolescência

Tenho um guia de catequista do catecismo do 2º volume, do secretariado nacional da educação cristã, a capa é idêntica a esta:













Na sexta catequese, tem um tema um tanto duvidoso: Jesus Homem como nós.
Seguidamente vem uma reflexão, porque isto dos catecismos, têm muitas reflexões... e diz assim entre tantas frases:

«[...]viveu e morreu como qualquer outro ser humano.»

« - Preocupava-se com os valores religiosos do povo, ao defender o respeito pelo lugar de oração que é o templo, sublinhando o valor da fé. Como bom judeu que era, frequentava a sinagoga e ias às celebrações do templo de Jerusalém.» (itálico meu)

Antes do próximo tópico, tem uma passagem da Gaudium et Spes 22, tendo em conta que é um catecismo de 1992 não é de admirar, e apesar da passagem vir do Concílio Vaticano II, não diz nada assustadoramente pouco ortodoxo, isto é, se não for mal interpretado:

" pela Sua encarnação uniu-se de certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado ." (GS, 22)

A seguir vem o segundo tópico, a "Valorização da Pessoa Humana". E começa logo:
«A humanidae de Jesus sublinha e dignifica a nossa própria humanidade. N'Ele fomos elevados à condição divina. N'Ele, o homem tem acesso a Deus. E pela sua Ascenção a nossa humanidade participa já da vida do céu.»
Exactamente assim!!

Nos objectivos que são três, tem um que partilho com o leitor: «Conhecer a dimensão humana de Jesus». E no material de apoio sugere usar um dísitico com "Jesus, Homem como nós", "Tem sede", "Cansa-se", etc.

É impressão minha, ou estas passagens aqui transcritas têm um hálito de erro?

quarta-feira, novembro 12, 2008

Saudação Cristã

V/: Seja louvado Jesus Cristo;
R/: Para Sempre (ou Amen).

V/: Sejam louvados, Jesus e Maria;
R/: Hoje e Sempre.

V/: Viva o Sagrado Coração de Jesus;
R/: Viva o Coração Imaculado de Maria.

300 dias de indulgências para os fieis que todas as vezes se saudarem com qualquer destas três fórmulas, e indulgência plenária(1), se habitualmente assim se saudarem.

(1) Com as condições costumadas, em dia à escolha, recitando.se todos os dias do mês.

in: Horas de Piedade ou Orações Selectas pelo Cónego Chantre António Joaquim Pereira, 24ª edição, Editora: Viuva de Jose Frutuosa da Fonseca- Porto, 1944.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Livros para a santidade no combate de hoje

Agradecemos à amiga Olga Teixeira a difusão dos 3 novos livros penas disponíveis, em Portugal, na FSSPX. Aproveitando o seu email postarei estas novidades.
Este conjunto de livros é muito oportuno e importante, contudo o destaque vai para o “Catecismo Católico da Crise na Igreja”. Para encomendar bastará drigir-se à FSSPX em Portugal (Lisboa), ou contactar para o mail spascoal2000-pragmata@yahoo.com.br ou ascendensblog@yahoo.com.

- CATECISMO CATÓLICO DA CRISE NA IGREJA
De: Padre Matthias Gaudron
Edição: Les Amis de Saint François de Sales
Preço de lançamento: 13€





















(Clique na imagem)

No Catecismo Católico da Crise Eclesial, o Pe. M. Gaudron começa por evidenciar a factual crise profunda na Igreja, para depois definir o que é a Fé em si própria.
Aborda a questão do magistério e do Concílio Vaticano II, ainda que se interrogue sobre o grau da autoridade deste último. Apresenta e rebate, com argumentos pormenorizados, os principais erros deste Concílio, nomeadamente a liberdade religiosa e o Ecumenismo. Debruça-se sobre a Nova Missa promulgada em 1969 pelo Papa Paulo VI, sobre os ataques contra o sacerdócio católico e sobre os novos sacramentos. Finalmente, aborda o caso de Monsenhor Lefebvre e da Frateridade S. Pio X.
Na crise actual, este livro é um verdadeiro compêndio das verdades atacadas pelos erros modernos. Evidencia duma maneira particularmente clara a posição justa, o que devemos conservar para permanecer fiéis à Igreja.
A apresentação sob o modo de questão e reposta tem o mérito de tornar facilmente acessível o raciocínio do autor e de permitir assim, a todos, uma boa compreensão da crise e dos seus remédios apropriados."

JESUS CRISTO Mestre e Rei das Nações
De: Pe. Philippe, C.SS. R; com o prefácio de Sua Exc. Mons. Marcel Lefebvre
Edição: Les Amis de Saint François de Sales
Preço de lançamento: 10€







































(Clique nas imagens)


- SERMÕES
De: Santo Afonso de Ligório
Edição: Les Amis de Sanit François de Sales
Preço: 20€







































(Clique nas imagens)

(post gémeo de Ascendens: http://ascendensblog.blogspot.com/)

quinta-feira, outubro 09, 2008

Pius P.P. XII - Resquiescat in Pace


Pius P.P. XII (02 de março 1876 - 09 outubro 1958)


Caro Leitor, faz hoje, dia do Patriarca Abraão, 9 de outubro, 50 anos que Sua Santidade, o Papa Pio XII deu a sua alma a Deus.

Foi eleito papa a 2 de março de 1939 sob o nome de Pio XII, defendeu os povos oprimidos durante o conflito mundial no salvamento de milhares de refugiados no palácio apostólico e nos conventos
romanos.

Proclamou o dogma da Assunção de Nossa Senhora a 08 de dezembro de 1950.

Em 1947, na sua enciclica Mediator Dei, ele se eleva notavelmente contra as tentivas de reforma que "introdusem novos costumes litúrgicos ou fazem reviver ritos caducados" isto em 1954, ele leva aos altares o seu predecessor São Pio X.

terça-feira, setembro 09, 2008

O que um católico deve conhecer...

Caríssimo Leitor, foi-me dado um papel com este título "O que é que um cristão católico deve saber e conhecer da religião católica?". O seu conteúdo pareceu-me importante e decido partilhar o primeiro parágrafo com o benévolo leitor:
Deve saber em primeiro lugar o Sinal da Cruz e perceber todo o sentido desta oração; depois deve conhecer o Pai-Nosso ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo, a Ave-Maria, a Salve Rainha, o Credo, o Glória ao Pai, o Acto de Contricção, a Confissão, os Dez Mandamentos, conhecer os Sacramentos da Santa Madre Igreja, as Bem-aventuranças, e como não podia deixar de ser a Oração a São José; todas estas orações devem ser meditadas palavra por palavra para não cairmos no relaxamento. Será esta a forma de aderirmos a uma cultura religiosa mais acentuada. Já dizia Sua Exª Revmª, o Senhor Manuel Mendes da Conceição Santos, Arcebispo de Évora: Quem não progride na fé - recua.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Santo Ecuménico IV - Beato Vicente de Santo António

Neste primeiro de setembro, mês dedicado à Santa Cruz (a 14 de Setembro) e a Beata Maria Virgo Perdolens (15 de Setembro) escrevo ao caríssimo leitor sobre um beato, ainda não canonizado, que foi martirizado a 3 de Setembro de 1632.






Vicente de Santo António nasceu em Albufeira em 1590.

Filho de António Simões e de Catarina Pereira. Foi baptizado com o nome de Vicente Simões de Carvalho. Passou os primeiros anos da sua vida em Albufeira. Filho de um médico, foi depois estudar para Lisboa.

No meio de uma juventude alegre e folgazã, sentiu o chamamento de Deus. E em 1617 abraçou o estado eclesiástico.

Quatro anos depois foi para o México e aí fez-se Agostinho Recoleto. Passou a Manila, nas Filipinas, em 1622 onde fez a Profissão Solene.

No ano seguinte partiu com alguns sacerdotes agostinhos para o Japão como missionário, numa época em que os cristãos eram ferozmente perseguidos.

Só com disfarces e às ocultas pode exercer a sua missão.

Ora fazia de mercador europeu ou de vendedor ambulante vestido de japonês, ora pregava a Palavra de Deus e celebrava Missa para portugueses e japoneses cristãos, sempre sujeito ao perigo de denúncia.

Denúnciado e preso ao fim de seis anos foi encercerado em Nagazaqui e Omura. SOfreu os tormentos das águas sulfurosas da lagoa de Unzen (inferno) junto de Arima.

Em 3 de setembro de 1632 dofreu martírio do fogo.

Em 1867 foi beatificados por Pio IX.

Desde 27 de Julho de 1965 é Padroeiro de Albufeira.


Apesar do panfleto não dizer, mas pode-se ver na imagem que o Beato Vicente foi acorrentado pelo dedo a um poste para sofrer o martírio do fogo. Poderia renunciar facilmente à Santa Fé, pois estava ataddo apenas por um dedo, mas decidiu sofrer o suplicio a renunciar a Fé. Por essa razão chamo-o aqui de santo ecumécico: perdeu a vida a espalhar a Fé de Cristo e não a fé dos homens.

quarta-feira, agosto 13, 2008

Revelações de Santa Brigida - Cap. XL

Carissimo lector, andava eu agora em leituras de grande interesse e deparo-me com este dizer de Nosso Senhor, todos são interessantes e dignos de serem lidos, mas este lembrou-me de forma severa a situação que se tornou publica e totalmente descarada após o concilio Vaticano II, em que se elogia mais a humanidade do que a Deus digníssimo de todas as honras.
«Terceiro, diga-me, não é errôneo e detestável para o senhor do lar ser desprezado e para o servo ser exaltado?” E ela disse: “Sim”. E o Senhor disse: “Eu sou o Senhor de todas as coisas. Meu lar é o mundo. Todos os membros da humanidade deveriam estar a meu serviço. Todavia, Eu, o Senhor, agora sou desprezado no mundo, enquanto que a humanidade é exaltada. Portanto, você, a quem Eu elegi, cuida em cumprir minha vontade, porque tudo no mundo não é mais que uma brisa do mar e um falso senhor!”» [in:http://www.saintbirgitta.com/portuguese/book1/b1_cap40.htm]
Em capitulos anteriores encontram-se formas de pensar muito actuais e como elas são malvadas e detestáveis a Deus. Principalmente sobre o abuso da misericórdia:
«Crucificam sua mão direita confundindo justiça e injustiça ao dizer: ‘O pecado não é tão grave nem tão odioso para Deus como se diz, Ele, também, não castiga ninguém para sempre, suas ameaças são para assustar-nos. Por que haveria de redimir-nos se quisesse que morressemos?’»(1)
E continua:
«Querem continuar pecando até o fim, dizendo: ‘Se, ao final, dissermos uma única vez para que Deus tenha missericórdia de nós, sua misericórdia, que é tão grande, nos perdoará’. Ao querer o pecado sem emendar-se, querer a recompensa sem lutar por ela, não é virtude, a menos que haja algo de contrição em seu coração, ou a menos que a pessoa deseje realmente emendar seu caminho, tudo, sem que uma enfermidade ou qualquer outra condição não o impeça. »(1)
Ora não é exatamente isso que o neocatecumanato afirma? Que Deus é impossível de se ofender e portanto não há pecado. Não é o que actualmente se ouve que o inferno não existe e portanto os castigos não podem ser eternos? Ora afinal a heresia é mesmo antiga. Mais anterior que os tempos de Santa Brigida.
Para ler mais sobre as Revelações de Santa Brigida: http://www.saintbirgitta.com/portuguese/book1.htm

sexta-feira, agosto 01, 2008

Dia de São Alphosus Maria de Liguori



Neste primeiro dia de agosto, mês do Immaculado Coração de Maria - Immaculatum Cor Mariae - deixo para o caríssimo leitor uma pequena biografia deste grande Doutor da Igreja: São Alphosus Maria Liguori:

Nascido para a nobreza, ele foi uma criança prodigio, foi extremamente bem educado, e recebeu o seu doutoramento em Direito da Universidade de Nápoles aos 16 anos. Ele teve a seu próprio trabalho aos 21 anos, e foi brevemente um dos advogados protagonistas em Nápoles, ainda que nunca tenha assistido em tribunal sem ter assistido primeiro à Missa. Ele amava música, tocava cravo e frequentemente assistia ópera, ainda que ele frequentemente ouvia sem aborrecimento para ver o exagerado cenário. Conforme ele ia amadurecendo e aprendia mais e mais sobre o mundo, mais ele o destestava, e finalmente ele sentiu uma vocação para a vida religiosa. Ele renunciou a um casamento organizado, estudo teologia e foi ordenado aos 29 anos.

Pregador e missionário caseiro ao redor de Nápoles . Notado pela seu estilo directo, claro e simples de pregar, e pelo seu estilo gentil e compreensivo no confessionário. Escrever sobre o Asceticismo, teologia e História; mestre teólogo. Ele foi frequentemente oposto pelos oficiais da Igreja por um relaxamento para com os pecadores e pelos oficiais governamentais que se opunham a qualquer coisa religiosa. Fundou a ordem Redentorista femenina em Scala em 1730. Fundou a Congregação do Mais Santo Redentor em Scala, Itália em 1732.

Designado como bispo de Santa Agata dei Gotti pelo Papa Clemente XIII em 1762. Trabalhou para reformar o clero e revitalizar os fieis numa diocese com má reputação. Ele foi afligido com um reumatismo severo, e frequentemente podia apenas mover ou elevar o seu queixo do peito. Em 1775, resignou a sua Sé devido à sua saúde, e foi para aquilo que pensava ser um retiro orante.

Em 1777 o governo real ameaçou dissolver os seus Redentoristas, alegando que eles tinham secretamente continuado o trabalho dos Jesuitas, que tinham sido suprimidos em 1773. Apelando ao seu conhecimento da Congregação, as suas bases a teologia, e as suas capacidades como advogado, Alphosus defendeu os Redemptoristas tão bem que obteu a approvação do rey. Contudo, nesta altura, Alphosus estava quase cego e foi enganado para dar a sua approvação a uma Regra modificada para a congregação, uma que serviu o rei e o governo anti-clerical. Quando o Papa Pio VI viu as mudanças, condenou-o, e removeu Alphonsus de sua posição como o líder da ordem. Isto causou ao Alphosus uma crise a confiança e na fé que tomaram anos para superar. Entretanto, antes sua morte tinha retornado à fé e à paz.

Alphonsus jurou cedo a nunca desperdiçar um momento de sua vida, e viveu essa maneira por mais de 90 anos. Declarou um doutor da igreja pelo papa Pius IX em 1871.

Quando era bispo, um dos padres de Alphonsus' conduzira uma vida mundana, e resistira todas as tentativas de mudar. Foi chamado a Alphonsus, e na entrada do estúdio do bispo, ele encontrou um grande crucifixo colocado no inicio da entrada. Quando o padre hesitou a entrar, Alphonsus disse sossegadamente: " Vem mais adiante, e esteja certo de espezinhá-lo. Não seria a primeira vez que coloca nosso Senhor abaixo de seus pés." [in: http://saints.sqpn.com/sainta09.htm]

terça-feira, julho 29, 2008

Parecenças - assim anda a situação

Caríssimo lector, andava mesmo agora a navegar pela net e descobri este quadro sobre a Temptação de Jesus Christo, Nosso Senhor, no deserto (Mc. 1, 13). Desconheço o seu author, pois no site onde está não o tem mencionado.

O que me despertou a attenção e levou a partilhar esta descoberta consigo, caro leitor, foi a forma como o temptador está pintado: como um monge! Um monge com cornos - a unica coisa que denuncia a sua origem infernal.

Aqui está o quadro:

Assim também, andam os inimigos da Sancta Igreja: disfarçados de beatos para cativar mais as almas, depois escandalizam-nas. Parecendo de bem, operaram o mal, etc.
Temos como exemplo os novos movimentos que surgiram à luz do dia depois de um tal concílio que fez no Vaticano: o Concílio Vaticano II.
Começemos pelo nome do concílio, tem o nome de II - segundo - para dar a ideia falsa de contínuidade dos concílios da Sancta Igreja. O Concilio anterior tinha sido o de Vaticano I, por ordem logica o seguinte que se fizesse no Vaticano seria o segundo. E assim foi, fez-se mais um, e para enganar; para dar a ilusão que seria um concílio da Sancta Igreja deu-se lhe o titulo de segundo.

Mas como tal concilio diz coisas que permitem novas doutrinas e etc dever-se-ia chamar Concilio Vaticano I da Nova Igreja Romana(Mas os malvados espertos se assim se apresentassem não seduziriam tantas almas; e até o nome da Verdadeira Igreja copiaram, mantendo o nome actual). Pois tal concilio mais fabricou uma nova seita do que deu continuidade com os Concilios anteriores. Talvez dahi, quem siga o concilio Vaticano II ignore os restantes, por dizerem coisas um tanto contrárias com este ultimo.

Com esse concilio novo de uma nova igreja teve obviamente que nascer novos movimentos também eles disfarçados de bem, e assim nasceram a RCC, o Neocatecumenato (por acaso estes são mais descarados, autodenominam-se neo, id est, novo - o novocatecumento), ecumenismo (o falso é claro), etc.

Nesta imagem acima, também de author desconhecido por mim, mostra a mesma cena da anterior, mas desta vez o temptador está a descoberto. Assim são as seitas mais descaradas e mesmo assim têm seguidores.

Ora se uma nova igreja se apresentasse assim negra, de certo não enganaria tanto e fazia menos estrago.

Para terminar, o author do primeiro quadro representou o mal tal como ele age no mundo: revestido de bem, no segundo quadro o author representou-o tal como o mal é: asqueroso.

quinta-feira, julho 24, 2008

Até no cantar são diferentes

Caríssimo leitor, agora que estou desocupado e posso entreter-me com os blogs, escrevo mais um escripto. Este é para enfatizar a diferença do cantar de uns sinos, uns com fingimento de católicos outros não.

Compare, benévolo leitor:





Neste video acima, são os sinos de Taizé. Repare como a entrada é idêntica a um portal dum templo budista. Abaixo seguem-se dois exemplos de entradas dum templo budista, o da direita é a entrada do templo budista Zu Lai [o da esquerda não sei]:












Encantado com a semelhança, caro leitor? Permita-me que diga, que eu não estou espantado com a semelhança, pois Taizé é uma comunidade ecuménica moderna (id est: uma mistura de todas as religiões, e o seu componente principal é o catolicismo, daí a sua semelhança em certas coisas com a Fé Verdadeira).

Convido o benévolo leitor, que espero que nesta altura estaja escandalizado, principalmente se for simpatizante de Taizé, a ver e ouvir o video acima. Escute bem os sinos, parecem normais não parecem?

Agora escute estes, de Ecône:


Econe ordinations 2005
Colocado por lerosaire

Caríssimo leitor, cantam diferente, não cantam?
Compare com este mais simples:



Deixo uma pergunta: o que Taizé tem de cathólico? Já vimos que os sinos e a entrada são de inspiração suspeita, e a doutrina que la se vive?

domingo, julho 20, 2008

Euronews - a contra notícia

"Cerca de 200 mil peregrinos de todo o mundo acamparam perto do hipódromo. A celebração religiosa começou com cantos gregorianos em latim, segundo o novo estilo litúrgico imposto por Bento XVI." [http://www.euronews.net/pt/article/20/07/2008/pope-warns-youth-of-materialist-spiritual-desert/]

Caro Leitor, para a euronews o canto gregoriano foi imposto pelo Papa, e acrescento: ainda bem! Pois os cantos gregorianos foram selecionados e adaptados por Gregório Magno, no séc. VI para serem utilizados nas celebrações religiosas da Igreja Católica. [http://pt.wikipedia.org/wiki/Canto_gregoriano]

Ora se o canto gregoriano é utilizado nas celebrações desde o séc. VI, é triste que o Papa Bento XVI tenha de impô-lo. Se o impôs foi porque se perdeu essa boa tradição. E se os cantos gregorianos foram postos de lado nas celebrações é porque outros "cantos" (leia-se barulho) foram substituindo-os.

Agora a parte do "novo estilo liturgico" terei que aprender que estilo novo foi esse que não dei conta de nada. Será esse estilo novo: a missa do concílio mascarada de missa de sempre?

quinta-feira, junho 12, 2008

Santo "Ecuménico" III- Santo António



Sancte Antoni, gemma paupertatis,R. ora pro nobis.
Sancte Antoni, forma obedientiae,R. ora pro nobis.
Sancte Antoni, doctor veritatis,R. ora pro nobis.
Sancte Antoni, malleus haereticorum,R. ora pro nobis.
Sancte Antoni, pavor infidelium,R. ora pro nobis.
Sancte Antoni, martyr desiderio,R. ora pro nobis.
Sancte Antoni, terror daemonum,R. ora pro nobis.

Vida

Nascido e criado em Lisboa, aos quinze anos entrou para um convento de Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, e em 1220, com vinte e cinco anos, impressionado pela pregação de alguns frades que conheceu em Coimbra enquanto estudava no Mosteiro de Santa Cruz, trocou o seu nome por António e ingressou na Ordem dos Franciscanos. Era um pregador culto e apaixonado, conhecido pela sua devoção aos pobres e pela habilidade para converter heréticos.[http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_António_de_Lisboa]

É interessante notar aqui, que Santo António convertia os herejes, não assimilava as suas práticas idólatras nem dialogava com eles, convertia-os.

Vide Dia 16 de Janeiro, o dia dos Santos Mártires Franciscanos

Nesse link, o benevolo leitor pode ler que Santo António teve o desejo de pregar e ser martyr em Marrocos, terra de infieis, depois de ter visto os restos mortais dos franciscanos martyrizados nessa terra.

segunda-feira, maio 26, 2008

Santo "Ecuménico" II - Santa Catarina de Siena

Caríssimo leitor, após ter lido há algum tempo este artigo num outro blog e atiçado pelas falsidades de certos comentários que se lêm nos bolgues da defesa do catholicismo, resolvi partilha-lo consigo. Este artigo vai contra a falsa ideia de que nas outras "fés" existe Deus e «o Espírito actua para além das «fronteiras» da Igreja «nominal»» (Alef, in comentário sobre "A Verdadeira Caridade Cristã" do blog da Tradição Católica").

Esta grande Santa vai mais longe e diz que QUALQUER pecador sem Fé são obras mortas devido à ausência de Charidade. Eis o artigo:



Da mesma maneira como a verdade é conhecida na luz da fé, assim a mentira e a ilusão brotam da falta de fé. Os pecadores, ao atingir a idade da razão não exercitam a fé, nem praticam o bem na vida da graça, mas geram obras mortas. Suas ações, praticadas em estado de pecado, sem a iluminação da fé, são obras mortas. O pecado mortal priva o homem de Deus, Sumo Bem, ao tirar-lhe a graça. Por isso, a fé dos pecadores é uma fé morta. Não possuem as obras, e as que possuem não merecem a vida eterna, devido a ausência de caridade. Assim mesmo, eles devem praticar o bem, com ou sem graça. Toda boa obra será remunerada, como todo mal terá seu prêmio. Quando praticada no estado de graça, a boa obra merece o céu; quando feita em pecado, embora sem merecimento, terá sua paga de várias maneiras: umas vezes, Deus concede vida mais longa ou inspira a seus servidores contínuas orações em favor, com o que tais pessoas se convertem, outras vezes, em lugar de vida mais longa e das orações, concede bens materiais. Neste caso, os pecadores são como animais de engorda para o matadouro. Se recusam converter-se através dos meios acima citados, com que os chamo, vida mais longa, preces, Deus recompensa o pouco de bem que fazem; Dá-lhes bens temporais, com os quais “engordam”. Não havendo mesmo conversão, vão para o inferno.
***
Vejamos o que diz o Catechismo:

§162 A fé é um dom gratuito que Deus concede ao homem. Podemos perder este dom inestimável; São Paulo alerta Timóteo sobre isso: 'Combate... o bom combate, com fé e boa consciência; pois alguns, rejeitando a boa consciência, vieram a naufragar na fé" (1Tm 1,18-19). Para viver, crescer e perseverar até o fim na fé, devemos alimentá-la com a Palavra de Deus; devemos implorar ao Senhor que a aumente; ela deve "agir pela caridade" (Gl 5,6), ser carregada pela esperança e estar enraizada na fé da Igreja.

E continua:

§1814 A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que nos disse e revelou, e que a Santa Igreja nos propõe para crer, porque Ele é a própria verdade. Pela fé, "o homem livremente se entrega todo a Deus. Por isso o fiel procura conhecer e fazer a vontade de Deus. "O justo viverá da fé" (Rm 1,17). A fé viva "age pela caridade" (Gl 5,6).

§1856 O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital, que é a caridade, exige uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração, que se realiza normalmente no sacramento da Reconciliação.
***
Ora se a Igreja Catholica Apostolica Romana diz : «Extra Ecclesiam nulla salus (fora da Igreja não há salvação)» e o catechismo afirma que devemos crer o que a "Santa Igreja nos propõe a crer, porque Elle é a propria verdade", então que "Espirito" é esse que assopra "para além das «fronteiras» da Igreja «nominal»"?

Mesmo que um protestante validamente baptizado peque como se justificará? Se a falsa igreja dele condena o sacramento da Reconciliação, como pode o Espirito Santo habitar nele, se eles são os primeiros a rejeitá-Lo?

Por Deus querer dar a salvação eterna a todos, Elle fundou a Sua Santa Igreja em São Pedro e instituiu sete Sacramentos necessários para a salvação do genero humano:
embora nem todos saom necessarios para todos, a saber: Baptismo, Confirmação, Eucaristia, Penitencia, Extrema Uncção, Sanctas Ordens, e Matrimonio; e que conferem graça, e que destes, Baptismo, Confirmação, e Sanctas Ordens não podem ser repetidos sem sacrilegio (Credo de São Pio V)

Melhor figura faziam se pregassem a Palavra de Deus que salva, em vez da palavra da mentira.

segunda-feira, abril 14, 2008

Santo "Ecuménico" I - Santiago.


Santiago também conhecido por Santo Iago de Iacobus, Tiago Maior, ou Tiago filho de Zebedeu é um dos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo que pregou na península Ibérica.
Foi martirizado em Jerusalém, no ano 44 AD.

Segundo certas tradições, São Tiago foi visto pelos cristãos, cavalgando à frente da batalha num cavalo branco, com sua espada, sendo a partir de então apelidado de Matamouros. Foi sob a sua bandeira que o Cristianismo reconquistou a Espanha.

Benévolo leitor, se o facto de Santiago ser cavaleiro o escandaliza, não é de certo o primeiro. E se lhe escandaliza o facto de tão grande Santo lutar contra os mouros (e índios), o caro leitor pode ser um ecuménico! Não se escandalize, benévolo leitor, com a defesa de Deus Nosso Senhor que este Santo Apóstolo fez nas terras hispânicas.

Vejamos:

Sempre houve vozes contra o patronato guerreiro. O pioneiro fora um peregrino grego de nome Ostiano. O sucedido fora nas vésperas da conquista de Coimbra pelo rei de Castela Fernando I o Grande (morto em 1065). Ostiano que culminou sua peregrinação a Santiago, escutou uns comentários de uns peregrinos esta particular faceta do Apóstolo a cavalo e brandindo uma espada, coisa que o escandalizou. O peregrino recriminou aos outros devotos que pintaram o santo como ginete e espadachim, dizendo-lhes assim:

“Amigos, não o chameis de cavaleiro mas de pescador!”

Pela noite, segundo conta a tradição repetida nas crónicas medievais, apareceu-lhe em sonhos o Senhor Santiago que calça esporas, vestido com roupas radiantes e portando nas suas mãos umas chaves, e lhe disse:

“ Ostiano, não duvides de minha cavalaria, que que hás de saber que sou cavaleiro de meu Senhor Jesus Cristo ajudador dos cristãos contra os mouros, e digo-te mais: com estas chaves que tenho na mão, amanhã domingo à terça hora, abrirei as portas de Coimbra e a darei ao Rei Dom Fernando.”

Ostiano, o ecuménico e incrédulo escaldado, comunicou no dia seguinte a celestial aparição às autoridades eclesiásticas. À hora prevista os mouros de Coimbra sucumbiam depois de um prolongado assédio e as hostes de Fernando I entravam em glória na mesquita convertida em Catedral.


Oração I

Ó Glorioso Santiago, devido ao teu fervor e generosidade, Jesus escolheu-te para testemunhar a Sua glória no Monte e Sua agonia no Jardim. Obtende para nós força e consolação nas dificuldades desta vida. Ajudai-nos a seguir a Cristo constante e generosamente, afim de sermos vitoriosos sobre todas as dificuldades e para recebermos a coroa de glória no Céu. Amen

* Como vê, benévolo leitor, este santo não é nada ecuménico, é o santo das cruzadas e da reconquista, é o Matamouros!


quarta-feira, abril 02, 2008

Bispo Modernista do séc. XIX

D. Alves Martins, bispo de Viseu, além de maçónico, é autor desta célebre frase que tresanda a malícia igualitarista tão propagada pela maçonaria:

«A religião quer-se como o sal na comida: nem de mais, nem de menos»

Este senhor bispo que até hoje causa escândalo, quanto mais no século XIX, confunde a religião com um tempero de comida. Ora a comida mesmo sem tempero, sem sal, alimenta, pode ter outro paladar, mas alimenta.

Ora os Santos que estão no Céu, de certeza que em nada concordam com esta frase. Pois eles não viveram a religião "nem de mais, nem de menos". Mas sim com ardente caridade! Isto é com ardente amor a Deus e ao próximo por amor a Deus.

E essa maldita frase nauseabunda causa escândalo à alma e tenta a afastá-la do amor de Deus, isto é aproxima-a ao respeito humano, tão repelido pelos Santos; e ao indeferentismo religioso.

Até o pobre bispo D. Ilídio Leandro, actual bispo de Viseu, diz que a "religião se quer como o sal na comida." Deus queira que ele se converta. O pobre coitado deve julgar a sua vida episcopal demasiado salgada.

Vide a entrevista completa em:

http://www.rtp.pt/index.php?article=326990&visual=26

Ou então nestas imagens:







Aconselho a ver este post sobre assunto idêntico:
http://descobrindo.blogspot.com/2008/04/memria-um-bispo-sem-sal-na-lngua.html

terça-feira, abril 01, 2008

Divórcio

Parece-me, benévolo Leitor, que o matrimónio é atacado por toda a Terra: tanto em Portugal como no Peru.

Segunda uma notícia datada de 14 de março deste ano o "divórcio rápido no Peru em municípios e cartórios locais enfureceu a Igreja Católica, que nesta sexta-feira afirmou que a lei incentiva a separação das famílias." (1)

Não viu já o benévolo Leitor uma notícia semelhante aqui em Portugal? Recordemos:

«O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, criticou [...] o portal na Internet onde as pessoas se podem divorciar em poucos minutos, afirmando que o sítio "é quase uma promoção ao divórcio".» (13 de março de 2008) (2)

Uma a 13 outra a 14 de março! Os malvados atacam sobre a família ao mesmo tempo e em partes diferentes do globo.

Tal prática de legislar sobre o divórcio, no Japão, confirmou-se um aumento de "6 % nas separações conjugais em abril, quando norma entrou em vigor". (3)

Aconselho a ver o post "
Isto é um exemplo de falso matrimónio".

Acuso o malvados de serem seguidores das ideias maçónicas, vejamos o que diz o Papa Leão XIII, em Humanum Genus:

O matrimônio é uma mera variedade da espécie de contratos; pode, pois, ser legitimamente dissolvido à vontade dos contratantes. Os chefes do governo têm poder sobre o vínculo conjugal [...] Ora, não somente os mações aderem inteiramente a estes princípios [...] Noutros lugares, a lei autoriza o divórcio, que outros povos se aprestam a introduzir na sua legislação o mais depressa possível.

Não lhe parece, benévolo leitor, que este chapéu cabe perfeitamente numas cabeças maçónicas?

(1)
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2680217-EI294,00.html

(2) http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=333135&visual=26&tema=1

(3)
http://www.ipcdigital.com/ver_noticiaA.asp?descrIdioma=es&codNoticia=8040&codPagina=8481&codSecao=302



segunda-feira, março 31, 2008

Regina Caeli

Dizem que o povo não sabe latim, até pode ser verdade. Pode não saber latim profundamente, mas ao menos reza em latim. Sim, carissimo leitor, o povo já reza em latim, pelo menos na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Portanto, não vale argumentar que lá por não se saber falar fluentemente em latim não se possa rezar nessa dita língua, como se tal fosse uma prática escandalosa.

Para que o benévolo leitor possa confirmar o que digo, aconselho-o a ouvir a oração Regina Coeli pelo próprio Papa neste domingo dia 30 de Março de 2008 anno Domini. O Papa inicia a oração e umas vozes respondem, infelizmente neste domingo essas vozes não se ouviram muito bem, e o povo responde, em latim, juntamente com essas vozes, que ignoro de quem sejam.

Aqui segue a oração Regina Coeli *(clique para ouvir):











Latine (1)
em português (1)
Regína cæli lætáre, allelúia.Rainha dos céus, alegrai-vos. Aleluia!
Quia quelli merúisti portáre, allelúia.Porque Aquele que merecestes trazer em vosso seio. Aleluia!
Resurréxit, sicut dixit, allelúia.Ressuscitou como disse. Aleluia!
Ora pro nobis Deum, allelúia.Rogai por nós a Deus. Aleluia!
Gaude et lætáre, Virgo María, allelúia.D./ Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria. Aleluia!
Quia surréxit Dominus vere, allelúia.C./ Porque o Senhor ressuscitou, verdadeiramente. Aleluia!
Orémus.
Deus, qui per resurrectiónem Filii tui Dómini nostri Iesu Christi mundum lætificáre dignátus es, præsta, quǽsumus, ut per eius Genetrícem Virginem Maríam perpétuæ capiámus gáudia vitæ.
Per eundem Christum Dóminum nostrum. Amen.
Oremos.
Ó Deus, que enchestes o mundo de alegria
com a ressurreição do Vosso Filho, nosso
Senhor Jesus Cristo,
concedei, nós vo-lo pedimos,
que pela intercessão da Virgem Maria,
Sua Mãe,
alcancemos as alegrias da vida eterna.
Por Cristo, Senhor nosso.


* O ficheiro muda todas as semanas.

Actualmente a oração Regina Caeli é usada como um hino de alegria durante o Tempo Pascal (desde o Domingo de Páscoa até ao Domingo da Trindade, ate ano de 2008 desde dia 23 de Março até 18 de Maio) que se usa no lugar do Angelus. (2)

(1) Catecismo da Igreja Católica, Compêndio, acedido em http://www.vatican.va/archive/compendium_ccc/documents/archive_2005_compendium-ccc_po.html aos 31.III.2008 AD.
(2) Michael Martin, Regina Caeli, acedido em http://www.preces-latinae.org/thesaurus/BVM/ReginaCaeli.html aos 31.III.2008 AD.

Credo em Latim

Depois de ter escrito sobre "Professio Fidei Tridentina" ou "Credo de Pio IV", pareceu-me por bem, partilhar com o benévolo leitor, como soa o Credo em Latim. Obviamente este credo, que partilho com o benévolo leitor, não é o anterior na íntegra, mas o Credo de Niceia (Sybolum Nicaenum) o qual está contido no Credo de Pio IV.
Para que o benévolo leitor o possa identificar no escrito anterior, o credo de Niceia inicia-se assim:

Credo in unum Deum, Patrem omnipotentem, factorem caeli et terrae, visibilium omnium et invisibilium.

Só carregar no botão "play":




Canto Gregoriano de Saint-Benoît-du-Lac (Abbey : Québec), Credo IV.

quarta-feira, março 19, 2008

Professio fidei Tridentina

A "Professio fidei Tridentina", também conhecido por "Credo de Saom Pio IV", he hum dos quatro Credos authoritativos da Igreja Catholica. Foi lançado aos 13 de Novembro de 1565 pelo Papa Pio IV na sua Bulla "Iniunctum nobis" sob os auspicios do Concilio de Trento (1545-1563). Elle foi subsequencialmente ligeiramente modificado depois do Concilio Vaticano I (1869-1870) para o por de accordo com as defeniçoens dogmaticas do Concilio. A principal intençaom do Credo foi defenir claramente a Fé Catholica contra a protestante.
Em tempos foi usado por Theologos como um juramento de fidelidade à Igreja e para reconciliar conversos à Igreja, mas raramente he usado nestes dias.















Professio fidei Tridentina
LatinePortuguez
Ego N. firma fide credo et profiteor omnia et singula, quae continentur in Symbolo, quo Sancta Romana ecclesia utitur, videlicet: Eu, N., com huma Fé firme acredito e professo todas e cada huma das coisas que estaom contidas no Credo que a Sancta Igreja Romana faz uso. A saber:
Credo in unum Deum, Patrem omnipotentem, factorem caeli et terrae, visibilium omnium et invisibilium. Et in unum Dominum Iesum Christum, Filium Dei unigenitum, et ex Patre natum ante omnia saecula. Deum de Deo, Lumen de Lumine, Deum verum de Deo vero, genitum non factum, consubstantialem Patri; per quem omnia facta sunt. Qui propter nos homines et propter nostram salutem descendit de caelis. Et incarnatus est de Spiritu Sancto ex Maria Virgine, et homo factus est. Crucifixus etiam pro nobis sub Pontio Pilato, passus et sepultus est, et resurrexit tertia die, secundum Scripturas, et ascendit in caelum, sedet ad dexteram Patris. Et iterum venturus est cum gloria, iudicare vivos et mortuos, cuius regni non erit finis. Et in Spiritum Sanctum, Dominum et vivificantem, qui ex Patre Filioque procedit. Qui cum Patre et Filio simul adoratur et conglorificatur: qui locutus est per prophetas. Et unam, sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam. Confiteor unum baptisma in remissionem peccatorum. Et expecto resurrectionem mortuorum, et vitam venturi saeculi. Amen.Creio em um só Deus, Pae todo-poderoso, Creador do Ceo e da Terra,
De todas as coisas visiveis e invisiveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Christo,
Filho Unigenito de Deus, nascido do Pae antes de todos os seculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, naom creado, consubstancial ao Pae. Por Elle todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvaçaom desceu dos Ceos.
E encarnou pelo Espirito Sancto, no seio da Virgem Maria e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Poncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escripturas; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pae.
De novo há-de vir em sua gloria para julgar os vivos e os mortos; e o seu Regno naom terá fim.
Creio no Espirito Sancto, Senhor que dá a vida, e procede do Pae e do Filho;
e com o Pae e o Filho he adorado e glorificado: Ele que falou pelos Prophetas. Creio na Igreja una, sancta, catholica e apostolica. Professo um só baptismo para a remissaom dos peccados.E espero a ressurreiçaom dos mortos e vida do mundo que há-de vir. Amen.

Apostolicas et Ecclesiasticas traditiones reliquasque eiusdem ecclesiae observationes et constitutiones firmissime admitto et amplector.As tradiçoens Apostolicas e Ecclesiasticas e todas as outras observancias e constituiçoens da mesma Igreja, eu firmemente admitto e acceito.
Item sacram Scripturam iuxta eum sensum, quem tenuit et tenet sancta Mater Ecclesia, cuius est iudicare de vero sensu et interpretatione sacrarum Scripturarum, admitto; nec eam umquam nisi iuxta unanimem consensum Patrum, accipiam et interpretabor.Também acceito a Sagrada Escriptura, de accordo com esse senso que a Sancta Mãe Igreja tem sustentado, e sustenta, e a quem Ella pertence julgar o verdadeiro sentido e interpretaçaom das Escripturas. Nem nunca vou acceitar e interpretá-las senaom de accordo com o consentimento unanime dos Padres.
Profiteor quoque septem esse vere et proprie Sacramenta novae legis a Iesu Christo Domino nostro instituta, atque ad salutem humani generis, licet non omnia singulis, necessaria: scilicet Baptismum, Confirmationem, Eucharistiam, Paenitentiam, Extremam Unctionem, Ordinem et Matrimonium; illaque gratiam conferre; et ex his Baptismum, Confirmationem et Ordinem sine sacrilegio reiterari non posse. Receptos quoque et approbatos Ecclesiae catholicae ritus in supradictorum omnium Sacramentorum solemni administratione recipio et admitto.Eu também professo que existe verdadeira e devidamente Septe Sacramentos da Nova Lei, instituidos por Jesus Christo, nosso Senhor, e necessarios para a salvaçaom do género humano, embora nem todos saom necessarios para todos, a saber: Baptismo, Confirmaçaom, Eucaristia, Penitencia, Extrema Uncçaom, Sanctas Ordens, e Matrimonio; e que conferem graça, e que destes, Baptismo, Confirmação, e Sanctas Ordens naom pode ser repetido sem sacrilegio. Eu também recebo e admito as cerimonias acceitas e aprovadas da Igreja Catholica na administraçaom solemne dos referidos sacramentos.
Omnia et singula, quae de peccato originali et de iustificatione in sacrosancta Tridentina Synodo definita et declarata fuerunt, amplector et recipio.Eu acceito e adopto cada coisa e tudo o que foi definido e declarado no sagrado Concilio de Trento sobre o peccado original e a justificaçaom.
Profiteor pariter, in Missa offerri Deo verum, proprium et propitiatorium sacrificium pro vivis et defunctis. Atque in sanctissimo Eucharistiae Sacramento esse vere, realiter et substantialiter Corpus et Sanguinem, una cum anima et divinitate Domini nostri Iesu Christi, fierique conversionem totius substantiae panis in Corpus ac totius substantiae vini in Sanguinem, quam conversionem Ecclesia catholica transubstantiationem appellat. Fateor etiam sub altera tantum specie totum atque integrum Christum verumque Sacramentum sumi.Professo, igualmente, que na Missa é offerecido a Deus um verdadeiro, proprio e propiciatorio sacrificio para os vivos e os mortos e que no mais Sagrado Sacramento da Eucharistia existe verdadeira, real e substancialmente o Corpo e Sangue e, em conjunto com a Alma e Divindade de nosso Senhor Jesus Christo; e que occorre uma conversaom de toda a substancia do paom em Corpo e de toda a substancia do vinho no Sangue, cuja conversão a Igreja Catholica denomina de Transubstantiaçaom. Eu também confesso que, sob qualquer uma das espécies, Christo é recebido todo e inteiro e um verdadeiro sacramento.
Constanter teneo, Purgatorium esse, animasque ibi detentas fidelium suffragiis iuvari. Similiter et Sanctos, una cum Christo regnantes, venerandos atque invocandos esse, eosque orationes Deo pro nobis offerre, atque eorum reliquias esse venerandas. Firmiter assero, imagines Christi ac Deiparae semper Virginis, necnon aliorum Sanctorum habendas et retinendas esse, atque eis debitum honorem et venerationem impertiendam.Estou firmemente seguro que existe um Purgatorio, e que as almas ahi detidos saom ajudadas pelos suffragios dos fieis. Do mesmo modo, que os sanctos, reinantes juntamente com Christo, deveraom ser honrados e invocados, e que eles offerecem oraçoens a Deus para nós, e que as suas reliquias deveraom a ser veneradas. Firmemente affirmo que as imagens de Christo, da Mãe de Deus, sempre Virgem, e também de outros Sanctos, devem ser mantidas e conservadas, e que a devida honra e veneraçaom, deve ser-lhes dada.
Indulgentiarum etiam potestatem a Christo in Ecclesia relictam fuisse, illarumque usum Christiano populo maxime salutarem esse affirmo.Também affirmo que o poder de indulgencias foi deixado por Christo na Igreja, e que o uso dellas é mais salutar para povo cristaom.
Sanctam, catholicam et apostolicam Romanam Ecclesiam omnium ecclesiarum matrem et magistram agnosco, Romanoque Pontifici, beati Petri Apostolorum principis successori, ac Iesu Christi Vicario, veram oboedientiam spondeo ac iuro.Reconheço a Sancta Igreja Catholica Apostolica Romana como a mãe de todas as igrejas e mestra; e eu prometo verdadeira oboediencia ao Bispo de Roma, successor de Saom Pedro, o Principe dos Apostolos, e Vigario de Jesus Christo.
Cetera item omnia a sacris canonibus et oecumenicis Conciliis, ac praecipue a sacrosancta Tridentina Synodo, et ab oecumenico Concilio Vaticano tradita, definita et declarata, praesertim de Romani Pontificis Primatu et infallibili Magisterio, indubitanter recipio ac profiteor; simulque contraria omnia, atque haereses quascumque ab Ecclesia damnatas et reiectas et anathematizatas ego pariter damno, reicio, et anathematizo.Eu também, indubitavelmente, recebo e professo todas as outras coisas entregues, definida e declarada pelos sagrados Canons, e Concilios geraes, e particularmente pelo Sancto Concilio de Trento, e pelo Concilio ecumenico do Vaticano, designadamente sobre o primado do Pontifice Romano e o seu magisterio infalivel. Eu condemno, rejeito, e anathematizo todas as coisas contrarias a ele, e todas as heresias que a Igreja tem condenado, rejeitado, e anathematizado.
Hanc veram Catholicam Fidem, extra quam nemo salvus esse potest, quam in praesenti sponte profiteor et veraciter teneo, eandem integram, et immaculatam usque ad extremum vitae spiritum, constantissime, Deo adiuvante, retinere et confiteri, atque a meis subditis, vel illis, quorum cura ad me in munere meo spectabit, teneri, doceri et praedicari, quantum in me erit, curaturum, ego idem N. spondeo, voveo ac iuro. Sic me Deus adiuvet et haec sancta Dei Evangelia.Esta verdadeira Fé Catholica, fora da qual ninguém pode ser salvo, que eu agora professo livremente e aos quais eu verdadeiramente adhiro, professo e juro manter inviolada e com firme constancia, com a ajuda de Deus até ao ultimo sopro de vida . E vou esforçar me, na medida do possivel, que esta mesma Fé deve ser conservada, ensinada, e professada por todos aquelles a quem eu tenho mais obrigaçaom. Eu, N., comprometo-me, prometo, e juro. Assim Deus e esses Sanctos Evangelhos de Deus me ajudem.

Michael Martin, "Professio fidei Tidentina", em http://www.preces-latinae.org/thesaurus/Symbola/Tridentinae.html aos 19.III.2008 AD.

sábado, março 15, 2008

Saom José

Salvé Maria! Ave, ò Saom José, homem justo, esposo virginal de Maria, e pae davidico do Messias!
Hoje aos 15 de Março de 2008 he o dia de Saom José.

Segundo o blogue "Chama Viva do Carmo", este anno, por questoens de organizaçaom do calendario liturgico a Festa de Saom José passa para o dia 15 de Março. [1]

Neste escripto vou escrever algumas oraçoens a Saom José, que no meu pequeno parecer, falam abundantemente da Sua Vida.

Eis uma representaçaom de Saom José:



Saom José he representado geralmente segurando o Menino Jesus e uma açucena. Por vezes também se acompanha de ferramentas de carpinteiro, calice ou cruz. [2]
 

Oraçoens:

Ave, ò Saom José, homem justo, esposo virginal de Maria, e pae davidico do Messias;
bendito hes tu entre os homens, e bendito he o filho de Deus que a ti foi confiado: Jesus.
Saom José, Padroeiro da Igreja universal, guarda as nossas familias na paz e na graça divina, e socorre-nos na hora da nossa morte. Amen. [3]


A Vós, Saom José, recorremos em nossa tribulaçaom, e cheios de confiança,  sollicitamos o Vosso patrocinio. Pelo laço sagrado de caridade que vos uniu à Virgem Immaculada, Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente Vos supplicamos que lanceis um olhar benigno sobre nós, que sommos a herança que Jesus Christo conquistou com seu sangue, e nos socorrais nas nossas necessidades, com o vosso auxilio e poder.
Protegei, ò guarda providente da divina familia, o povo eleito de Jesus Christo. Afastai para longe de nós, ò pae amantissimo, a peste do erro e do vicio. Assisti-nos, do alto do Ceo, ò nosso fortissimo sustentaculo, na luta contra o poder das trevas, e assim como outrora salvastes a vida ameaçada do Menino Jesus, defendei agora a Santa Igreja de Deus das ciladas dos seus inimigos e de toda a adversidade. Amparai a cada hum de nós com o vosso constante patrocínio, affim de que, sustentados com o Vosso auxilio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no Ceo a eterna bem-adventurança. Amen. [4]

Glorioso Saom José, modello de todos os que se dedicam ao trabalho, obtende-me a graça de trabalhar com espirito de penitencia, para a expiaçaom de meus numerosos peccados; de trabalhar com consciencia, pondo o culto do dever acima de minhas inclinaçoens; de trabalhar com recolhimento e alegria, olhando como huma honra empregar e desenvolver pelo trabalho os dons recebidos de Deus; de trabalhar com ordem, paz, moderaçaom e paciencia, sem nunca recuar perante o cansaço e as difficuldades; de trabalhar sobretudo com pureza de intençaom e com desapego de mim mesmo, tendo sempre diante dos olhos a morte e a conta que deverei dar do tempo perdido, dos talentos inutilizados, do bem omittido e da vã complacencia no successo, taom funesta à obra de Deus.
Tudo para Jesus, tudo por Maria, tudo à vossa imitaçaom, ò Patriarcha Saom José! Tal será a minha divisa na vida e na morte. Amen. [5]

Dores e Alegrias de Saom José

Porque o Saom José estava associado à Sancta Maria nos Seus gloriosos privilégios, Ele teve também de soffrer como Ela e o seu coraçaom também foi atravessado por septe espadas. [6]

Como o escripto já vai longo, e naom quero maçar o benevolo leitor com muitas lettras, prefiro encaminhar para o site onde poderá ler a devoçaom das Septe Dores e Alegrias de Saom José:

http://rosariopermanente.vilabol.uol.com.br/devocoes/sjosesete.htm


[1] Carmo de Aveiro, "Dia 15 - Festa de Saom José", accedido em http://chamavivadocarmo.blogspot.com/2008/03/dia-15-festa-de-so-jos.html aos 15.III.2008AD
[2] "Saint Joseph", accedido em http://saints.sqpn.com/saintj01.htm aos 15.III.2008 AD
[3] "Avé, ò Saom José", accedido em http://www.paroquias.org/oracoes/?o=150 aos 15.III.2008 AD
[4]"Oraçaom a Saom José pela Sancta Igreja", accedido em http://www.paroquias.org/oracoes/?o=154 aos 15.III.2008 AD
[5] Saom Pio X, "Oraçaom a Saom José", accedido em br.geocities.com/marcoantoniocaldeira/Religiao.htm aos 15.III.2008 AD
[6] St Peter Julian Eymard, "Suffering of Saint Joseph - His seven sorrows", accedido em http://www.fatimacrusader.com/cr82/cr82pg27.asp aos 15.III.2008 AD

sexta-feira, março 14, 2008

Oraçaom a Jesus Crucificado

Concede-se Indulgencia Plenaria a quem, depois de se ter devidamente confessado e commungado, reze esta oraçaom diante de alguma imagem de Jesus Crucificado, na sexta-feira do tempo de Quaresma e da Paixaom; nos outros dias do anno concede-se indulgencia parcial.






Eis-me aqui, ò Bom e Dulcissimo Jesus, prostado de joelhos diante de Vossa Divina presença, Vos peço e supplico com o mais ardente fervor, que imprimais no meu coraçaom vivos sentimentos de fé, esperança e charidade, e hum verdadeiro arrependimento de os meus peccados com vontade firmissima de os emendar, enquanto eu, com grande affecto e dor de alma, considero e medito na Vossas cinco chagas, tendo diante de os olhos o que já o Sancto Propheta David dizia de Vós, ò Bom Jesus: «Trespassaram as minhas maons e os meus pés, e contaram todos os meus ossos».

Pélach, E., Kühner, A., "Manual da Doutrina Católica", 2ª edição, Edições CAS, 1978.

sábado, março 01, 2008

Isto é um exemplo de falso matrimónio

Hoje, ao início desta tarde estava a passar o tempo a ver a RTP1 quando passou um programa sobre os cães no Japão. Qual foi o meu espanto de ver que os japoneses, povo pagão, fazem uma gozação com o matrimónio, ou melhor, gozam com o santo Matrimónio.

Maior parte da população japonesa não é católica, daí este sacrilégio (não sei se este será o nome mais adequado para essa acção). Segundo o WorldFactbook da CIA 84 % da populção japonesa observa as falsas doutrinas budistas e shito, 16 % observa outra religião, sendo 0,7 % Cristãos (1). Ora actualmete chamam-se cristãos até aos que seguem doutrinas de Lutero ou de outro hereje qualquer.

Esse programa mostrava o exagero afecto que os japoneses tinham para os seus cães. Durante o programa foi mostrado um casamento entre cães, com direito a convidados-os donos e outros cães, noivo - o cão, noiva- a cadela, "capela" e "padre". O tal "padre" tinha uma estola com uma cruz em cada ponta. As vestes do padre eram muito idênticas àquelas do pós Concílio Vanticano II.

Ora o Catecismo da Igreja Católica (2) diz:

O Matrimônio se baseia no consentimento dos contraentes, isto é, na vontade de doar-se mútua e definitivamente para viver uma aliança de amor fiel e fecundo.

Apesar do locutor ter dito que os cães ficariam casados para a vida toda e que os japoneses levavam isso a sério não me causou nenhum conforto. Pois se não levam a verdadeira religião a sério como podem levar um contrato de cães?

Entre as pessoas, até mesmo aquelas baptizadas nascidas e criadas num país de maioria católico, assim como Portugal de 84,5 % de Católicos Romanos (3), não se verifica essa confiança entre os casais. Esse tipo de ralacionamento é descrito pelo Catecismo (2) , vejamos:

União livre e concubinato

2390 Existe união livre quando o homem e a mulher se recusam a dar uma forma jurídica e pública a uma ligação que implica intimidade sexual.

É interessante, os cães que os japoneses casaram tinham um papel assinado pelos cães com as patas, como se fosse, isto é se não era mesmo, uma forma jurídica de comprovar o casamento canino.

A expressão é enganosa: com efeito, que significado pode ter uma união na qual as pessoas não se comprometem mutuamente e revelam, assim, uma falta de confiança na outra, em si mesma ou no futuro?

A união na qual as pessoas não se compometem mutuamente só pode um significado: o ódio ao matrimónio instituido por Cristo. Nem que seja no início da relação, mesmo que um dos conjuges mude de opinião, não irá casar na mesma porque a relação funcionou bem durante tantos anos pode durar mais um pouco ou poderá pensar que já não vale a pena casar pela Igreja.

A expressão abrange situações diferentes: concubinato, recusa do casamento enquanto tal, incapacidade de assumir compromissos a longo prazo. Todas essas situações ofendem a dignidade do matrimônio, destroem a própria idéia da família, enfraquecem o sentido da fidelidade. São contrárias à lei moral. O ato sexual deve ocorrer exclusivamente no casamento; fora dele, é sempre um pecado grave e exclui da comunhão sacramental.

No parágrafo anterior comentei que o matriomónio tinha sido instituido por Cristo, digo-o baseado no Catecismo:

1210 SEGUNDA SEÇÃO - OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA Os sacramentos da nova lei foram instituídos por Cristo e são sete, a saber: o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência, a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio. Os sete sacramentos atingem todas as etapas e todos os momentos importantes da vida do cristão: dão à vida de fé do cristão origem e crescimento, cura e missão. Nisto existe certa semelhança entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual.

Achei na net um video que mostra mais ou menos o sacrilégio. Pois que o leitor se quizer ver, que o veja ja aqui abaixo:


Japanese Dog Wedding - The best free videos are right here

(1) https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ja.html acedido em 01/03/2008

(2) http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/m/matrimonio.html acedido em 01/03/2008

(3) https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/po.html acedido em 01/03/2008

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Deus Pai I

Estava a ler um catecismo moderno, e encontrei esta passagem que merece ser partilhada:

"Ela [a criança] procura espontaneamente um modelo, um ponto de referência na vida.
Com Deus também é assim: não se pode viver sem Ele, não podemos ficar orfãos d'Ele; quem O rejeita, substitui-O imediatamente com qualquer coisa. Corre-se um perigo: a escolha do deus errado, por isso, do pai errado" (1)

Santo Agostinho diz que o homem só terá felicidade quando possuir o Sumo-Bem Deus:

“Longe de mim, Senhor, longe do coração do teu servo, que se confessa diante de ti, longe o pensamento de que uma alegria qualquer possa torná-lo feliz. Há uma alegria que não é concedida aos ímpios, mas aqueles que te servem por puro amor: essa alegria és tu mesmo. E esta é a felicidade: alegrar-nos em ti, de ti e por ti. É esta a felicidade, e não outra. Quem acredita que exista outra felicidade, persegue uma alegria que não é a verdadeira. Contudo, a sua vontade não se afasta de uma certa imagem de alegria.” [Conf. X, 22.] (2)

"Tu, o senhor, nos criaste para ti, e a nossa alma só encontra paz quando repousar em ti" (Santo Agostinho) (3)

(1) Comissão Episcopal da Educação Cristã, "Jesus Gosta de Mim", Secretariado Nacional de Educação Cristã, 2007.

(2) O Homem e a sociedade na concepção de Santo Agostinho, A questão da Felicidade, acedido em:
www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/cgi-bin/PRG_0599.EXE/3736_4.PDF?NrOcoSis=7123&CdLinPrg=pt em 28/02/2008

(3) Lindolfo Pieper, À procura da Feliciade, acedido em: http://www.predigten.uni-goettingen.de/predigt.php?id=399&kennung=20070812pt em 28/02/2008

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Dia 16 de Janeiro, o dia dos Santos Mártires Franciscanos

No passado dia 16 de Janeiro, que pareceu um dia igual aos outros, foi o dia dos santos mártires franciscanos, vítimas do pacifismo muçulmano. Esses mesmos mártires inspiraram Santo António de Lisboa ( por ter nascido em Lisboa) ou de Pádua (terra onde morreu) a ser franciscano. Chegou a ir evangelizar em Marrocos.

Os santos mártires franciscanos foram:

- Acursies (leigo);
- Adjutus (leigo);
- Beraldus (padre);
- Otto (padre);
- Pedro(padre);

Foram enviados por São Francisco de Assis para evangelizar os Mouros ocidentais. Eles pregaram em Itália, Aragão, Coimbra, Sevilha e finalmente em Marrocos, onde foram banidos e a seu regresso martirizados. (1)

Foram martirizados em Marrocos por flagelação até que apareceu a descoberto as suas costelas, depois de terem vertido óleo fervente e vinagre nas suas feridas, arrastaram os seus corpos em pedras afiadas e depois decapidados à espada. As suas relíquias foram resgatadas e agora estão no Mosteira da Santa Cruz em Coimbra. (1)

Foram canonizados pelo Papa Sixtus IV em 1481. (1)

Os Santos mártires que foram pregar, sem violas para embalar os pacíficos mouros, deram exemplo com os seus corpos torturados e induziram Sto António a ser franciscano; o qual foi evangelizar a Marrocos mesmo tendo visto o que acontecera aos frades. Eis exemplos de coragem!

Querido Santo António, tornaste-te um Franciscano com esperança de partilhar o vosso sangue por Cristo. Nos planos de Deus designados para vós, a vossa sede de martírio nunca foi satisfeita. Santo António, Martir de Desejo, orai para que me torne menos amedrontado, para que me mantenha firme e seja contado como um seguidor do Senhor Jesus. Intercedei também pelas minhas outras intenções. (nomeá-las) (2)

(1) Catholic-Forum, Adjutus, em: http://www.catholic-forum.com/saints/sainta83.htm, acedido a 18/01/2008
(2) Catholic-Forum, Franciscan Mission Associates, Prayer to Saint Anthony of Padua, Martyr of Desire, em: http://www.catholic-forum.com/saints/pray0705.htm, acedido a 18/01/2008.



segunda-feira, janeiro 14, 2008

Papa Bento XVI vira costas...à missa nova.

Maurizio Brambatti, Reuters

Hoje, dia 14 de Janeiro de 2008 do ano do Senhor, saiu no Correio da Manhã uma notícia sobre o Papa Bento XVI tinha virado as costas aos fieis. Mas no desenvolvimento da notícia lá explicam:

«
Isso obriga a que em alguns momentos o Papa fique de costas para os fiéis e de frente para a Cruz”, explica o Vaticano, sublinhando que a “liturgia” decorreu sob as regras do Concílio Vaticano II.»(1)

Para o laico, o Papa virou as costas para os fieis no entanto quando vira as costas para Deus não se importa. No palco é que não se dave dar as costas aos espectadores. Na missa fica-se de frente para Deus e acidentalmente de costas para os fieis, não por desrespeito, mas por acidente de nós, pobres pecadores, termos costas.

Viva o Papa que nos leva à Verdadeira Missa!

(1) Correio da Manhã, Bento XVI vira costas a fieis, em: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=273538&idselect=91&idCanal=91&p=200, acedido a 14/01/2008.