segunda-feira, abril 14, 2008

Santo "Ecuménico" I - Santiago.


Santiago também conhecido por Santo Iago de Iacobus, Tiago Maior, ou Tiago filho de Zebedeu é um dos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo que pregou na península Ibérica.
Foi martirizado em Jerusalém, no ano 44 AD.

Segundo certas tradições, São Tiago foi visto pelos cristãos, cavalgando à frente da batalha num cavalo branco, com sua espada, sendo a partir de então apelidado de Matamouros. Foi sob a sua bandeira que o Cristianismo reconquistou a Espanha.

Benévolo leitor, se o facto de Santiago ser cavaleiro o escandaliza, não é de certo o primeiro. E se lhe escandaliza o facto de tão grande Santo lutar contra os mouros (e índios), o caro leitor pode ser um ecuménico! Não se escandalize, benévolo leitor, com a defesa de Deus Nosso Senhor que este Santo Apóstolo fez nas terras hispânicas.

Vejamos:

Sempre houve vozes contra o patronato guerreiro. O pioneiro fora um peregrino grego de nome Ostiano. O sucedido fora nas vésperas da conquista de Coimbra pelo rei de Castela Fernando I o Grande (morto em 1065). Ostiano que culminou sua peregrinação a Santiago, escutou uns comentários de uns peregrinos esta particular faceta do Apóstolo a cavalo e brandindo uma espada, coisa que o escandalizou. O peregrino recriminou aos outros devotos que pintaram o santo como ginete e espadachim, dizendo-lhes assim:

“Amigos, não o chameis de cavaleiro mas de pescador!”

Pela noite, segundo conta a tradição repetida nas crónicas medievais, apareceu-lhe em sonhos o Senhor Santiago que calça esporas, vestido com roupas radiantes e portando nas suas mãos umas chaves, e lhe disse:

“ Ostiano, não duvides de minha cavalaria, que que hás de saber que sou cavaleiro de meu Senhor Jesus Cristo ajudador dos cristãos contra os mouros, e digo-te mais: com estas chaves que tenho na mão, amanhã domingo à terça hora, abrirei as portas de Coimbra e a darei ao Rei Dom Fernando.”

Ostiano, o ecuménico e incrédulo escaldado, comunicou no dia seguinte a celestial aparição às autoridades eclesiásticas. À hora prevista os mouros de Coimbra sucumbiam depois de um prolongado assédio e as hostes de Fernando I entravam em glória na mesquita convertida em Catedral.


Oração I

Ó Glorioso Santiago, devido ao teu fervor e generosidade, Jesus escolheu-te para testemunhar a Sua glória no Monte e Sua agonia no Jardim. Obtende para nós força e consolação nas dificuldades desta vida. Ajudai-nos a seguir a Cristo constante e generosamente, afim de sermos vitoriosos sobre todas as dificuldades e para recebermos a coroa de glória no Céu. Amen

* Como vê, benévolo leitor, este santo não é nada ecuménico, é o santo das cruzadas e da reconquista, é o Matamouros!


quarta-feira, abril 02, 2008

Bispo Modernista do séc. XIX

D. Alves Martins, bispo de Viseu, além de maçónico, é autor desta célebre frase que tresanda a malícia igualitarista tão propagada pela maçonaria:

«A religião quer-se como o sal na comida: nem de mais, nem de menos»

Este senhor bispo que até hoje causa escândalo, quanto mais no século XIX, confunde a religião com um tempero de comida. Ora a comida mesmo sem tempero, sem sal, alimenta, pode ter outro paladar, mas alimenta.

Ora os Santos que estão no Céu, de certeza que em nada concordam com esta frase. Pois eles não viveram a religião "nem de mais, nem de menos". Mas sim com ardente caridade! Isto é com ardente amor a Deus e ao próximo por amor a Deus.

E essa maldita frase nauseabunda causa escândalo à alma e tenta a afastá-la do amor de Deus, isto é aproxima-a ao respeito humano, tão repelido pelos Santos; e ao indeferentismo religioso.

Até o pobre bispo D. Ilídio Leandro, actual bispo de Viseu, diz que a "religião se quer como o sal na comida." Deus queira que ele se converta. O pobre coitado deve julgar a sua vida episcopal demasiado salgada.

Vide a entrevista completa em:

http://www.rtp.pt/index.php?article=326990&visual=26

Ou então nestas imagens:







Aconselho a ver este post sobre assunto idêntico:
http://descobrindo.blogspot.com/2008/04/memria-um-bispo-sem-sal-na-lngua.html

terça-feira, abril 01, 2008

Divórcio

Parece-me, benévolo Leitor, que o matrimónio é atacado por toda a Terra: tanto em Portugal como no Peru.

Segunda uma notícia datada de 14 de março deste ano o "divórcio rápido no Peru em municípios e cartórios locais enfureceu a Igreja Católica, que nesta sexta-feira afirmou que a lei incentiva a separação das famílias." (1)

Não viu já o benévolo Leitor uma notícia semelhante aqui em Portugal? Recordemos:

«O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, criticou [...] o portal na Internet onde as pessoas se podem divorciar em poucos minutos, afirmando que o sítio "é quase uma promoção ao divórcio".» (13 de março de 2008) (2)

Uma a 13 outra a 14 de março! Os malvados atacam sobre a família ao mesmo tempo e em partes diferentes do globo.

Tal prática de legislar sobre o divórcio, no Japão, confirmou-se um aumento de "6 % nas separações conjugais em abril, quando norma entrou em vigor". (3)

Aconselho a ver o post "
Isto é um exemplo de falso matrimónio".

Acuso o malvados de serem seguidores das ideias maçónicas, vejamos o que diz o Papa Leão XIII, em Humanum Genus:

O matrimônio é uma mera variedade da espécie de contratos; pode, pois, ser legitimamente dissolvido à vontade dos contratantes. Os chefes do governo têm poder sobre o vínculo conjugal [...] Ora, não somente os mações aderem inteiramente a estes princípios [...] Noutros lugares, a lei autoriza o divórcio, que outros povos se aprestam a introduzir na sua legislação o mais depressa possível.

Não lhe parece, benévolo leitor, que este chapéu cabe perfeitamente numas cabeças maçónicas?

(1)
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2680217-EI294,00.html

(2) http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=333135&visual=26&tema=1

(3)
http://www.ipcdigital.com/ver_noticiaA.asp?descrIdioma=es&codNoticia=8040&codPagina=8481&codSecao=302