sábado, março 01, 2008

Isto é um exemplo de falso matrimónio

Hoje, ao início desta tarde estava a passar o tempo a ver a RTP1 quando passou um programa sobre os cães no Japão. Qual foi o meu espanto de ver que os japoneses, povo pagão, fazem uma gozação com o matrimónio, ou melhor, gozam com o santo Matrimónio.

Maior parte da população japonesa não é católica, daí este sacrilégio (não sei se este será o nome mais adequado para essa acção). Segundo o WorldFactbook da CIA 84 % da populção japonesa observa as falsas doutrinas budistas e shito, 16 % observa outra religião, sendo 0,7 % Cristãos (1). Ora actualmete chamam-se cristãos até aos que seguem doutrinas de Lutero ou de outro hereje qualquer.

Esse programa mostrava o exagero afecto que os japoneses tinham para os seus cães. Durante o programa foi mostrado um casamento entre cães, com direito a convidados-os donos e outros cães, noivo - o cão, noiva- a cadela, "capela" e "padre". O tal "padre" tinha uma estola com uma cruz em cada ponta. As vestes do padre eram muito idênticas àquelas do pós Concílio Vanticano II.

Ora o Catecismo da Igreja Católica (2) diz:

O Matrimônio se baseia no consentimento dos contraentes, isto é, na vontade de doar-se mútua e definitivamente para viver uma aliança de amor fiel e fecundo.

Apesar do locutor ter dito que os cães ficariam casados para a vida toda e que os japoneses levavam isso a sério não me causou nenhum conforto. Pois se não levam a verdadeira religião a sério como podem levar um contrato de cães?

Entre as pessoas, até mesmo aquelas baptizadas nascidas e criadas num país de maioria católico, assim como Portugal de 84,5 % de Católicos Romanos (3), não se verifica essa confiança entre os casais. Esse tipo de ralacionamento é descrito pelo Catecismo (2) , vejamos:

União livre e concubinato

2390 Existe união livre quando o homem e a mulher se recusam a dar uma forma jurídica e pública a uma ligação que implica intimidade sexual.

É interessante, os cães que os japoneses casaram tinham um papel assinado pelos cães com as patas, como se fosse, isto é se não era mesmo, uma forma jurídica de comprovar o casamento canino.

A expressão é enganosa: com efeito, que significado pode ter uma união na qual as pessoas não se comprometem mutuamente e revelam, assim, uma falta de confiança na outra, em si mesma ou no futuro?

A união na qual as pessoas não se compometem mutuamente só pode um significado: o ódio ao matrimónio instituido por Cristo. Nem que seja no início da relação, mesmo que um dos conjuges mude de opinião, não irá casar na mesma porque a relação funcionou bem durante tantos anos pode durar mais um pouco ou poderá pensar que já não vale a pena casar pela Igreja.

A expressão abrange situações diferentes: concubinato, recusa do casamento enquanto tal, incapacidade de assumir compromissos a longo prazo. Todas essas situações ofendem a dignidade do matrimônio, destroem a própria idéia da família, enfraquecem o sentido da fidelidade. São contrárias à lei moral. O ato sexual deve ocorrer exclusivamente no casamento; fora dele, é sempre um pecado grave e exclui da comunhão sacramental.

No parágrafo anterior comentei que o matriomónio tinha sido instituido por Cristo, digo-o baseado no Catecismo:

1210 SEGUNDA SEÇÃO - OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA Os sacramentos da nova lei foram instituídos por Cristo e são sete, a saber: o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência, a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio. Os sete sacramentos atingem todas as etapas e todos os momentos importantes da vida do cristão: dão à vida de fé do cristão origem e crescimento, cura e missão. Nisto existe certa semelhança entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual.

Achei na net um video que mostra mais ou menos o sacrilégio. Pois que o leitor se quizer ver, que o veja ja aqui abaixo:


Japanese Dog Wedding - The best free videos are right here

(1) https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ja.html acedido em 01/03/2008

(2) http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/m/matrimonio.html acedido em 01/03/2008

(3) https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/po.html acedido em 01/03/2008

3 comentários:

Anónimo disse...

É claro que é um sacrilégio! E uma grande falta de respeito.
Mas não penses que só os japoneses fazem tais coisas. Basta ver a forma como nós os europeus tratamos os animais. Falo por mim, pessoalmente gosto muito de cães e gatos e tenho uma tendência enorme a dar-lhes a importância que não têm.
Enfim..
Bom post!

Agnus disse...

Obrigado por teres comentado este "post". Não he todos os dias que recebo um comentário :)Principalmente agradável.

Pois he, tratamos demasiado bem os animais. Até há quem lhes dê nomes cristãos, i.e., nome de gente. E aos homens fazem o contrário, dão-lhes nomes de animais, só com uma sylaba e chega. E se isto é nos nomes o que será nas outras coisas...

Luis disse...

Coisas de cães: tanto os donos como os animais...