terça-feira, abril 01, 2008

Divórcio

Parece-me, benévolo Leitor, que o matrimónio é atacado por toda a Terra: tanto em Portugal como no Peru.

Segunda uma notícia datada de 14 de março deste ano o "divórcio rápido no Peru em municípios e cartórios locais enfureceu a Igreja Católica, que nesta sexta-feira afirmou que a lei incentiva a separação das famílias." (1)

Não viu já o benévolo Leitor uma notícia semelhante aqui em Portugal? Recordemos:

«O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, criticou [...] o portal na Internet onde as pessoas se podem divorciar em poucos minutos, afirmando que o sítio "é quase uma promoção ao divórcio".» (13 de março de 2008) (2)

Uma a 13 outra a 14 de março! Os malvados atacam sobre a família ao mesmo tempo e em partes diferentes do globo.

Tal prática de legislar sobre o divórcio, no Japão, confirmou-se um aumento de "6 % nas separações conjugais em abril, quando norma entrou em vigor". (3)

Aconselho a ver o post "
Isto é um exemplo de falso matrimónio".

Acuso o malvados de serem seguidores das ideias maçónicas, vejamos o que diz o Papa Leão XIII, em Humanum Genus:

O matrimônio é uma mera variedade da espécie de contratos; pode, pois, ser legitimamente dissolvido à vontade dos contratantes. Os chefes do governo têm poder sobre o vínculo conjugal [...] Ora, não somente os mações aderem inteiramente a estes princípios [...] Noutros lugares, a lei autoriza o divórcio, que outros povos se aprestam a introduzir na sua legislação o mais depressa possível.

Não lhe parece, benévolo leitor, que este chapéu cabe perfeitamente numas cabeças maçónicas?

(1)
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2680217-EI294,00.html

(2) http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=333135&visual=26&tema=1

(3)
http://www.ipcdigital.com/ver_noticiaA.asp?descrIdioma=es&codNoticia=8040&codPagina=8481&codSecao=302



2 comentários:

anónimo disse...

O Padre rego diria "são novos karismas desta igreja que somos nós o povo, de coração levantado, homens e mulheres sofridos na sua dor e dádiva do dia a dia. São casamentos que não podemos julgar e a Igreja vê nisto um sinal do Espírito que tem de reinterpretar, na dor e na alegria, no drama humano, na existência de quem vive e de quem sorri echora. A Igreja é este povo"
D. Carlos azevedo diria "isso do casamento é coisa blorenta, agora há novas formas de "casamento". A Igreja não está a perder casamentos apenas os casamentos de hoje são mais produtivos".
O Cardeal Patriarca diria "é um sinal dos tempos que temos de interpretar à luz da novidade do Concílio, esta novidade nova,da nova Igreja é sinal do Espírito. E eu diria que, porque eu tenho recordações do concílio, ainda me emociono ao pensar na Igreja toda reunida por força do Espírito, diria, portanto, como estava eu a dizer, que são novos tempos humanos, também o mundo está mais humano e a maçonaria apenas segue os valores da Igreja de outra forma que é a racionalista. Sendo assim não me admirava nada que esta onda de novo tipo de casamentos seja também um sopro do Espírito, e da novidade, e sei lá, da igreja hoje. Quanto ao casamento gay isso é que não porque não é coisa querida por Deus.
O senhor padre cantor diria "o que importa é o amor de Deus, Já estamos salvos, Aleluia. Só o amor importa. Contudo é melhor o casamento abençoado por Deus, seja qual for a religião, pois Deus nao iria rejeitar os seus filhos. Os que não têm religião é segundo as suas crenças pessoais, Deus não ia abandonar os seus filhos que não têm crenças... Estamos todos salvos e temos de louvar a Deus e cantar o seu nome. Jesus ama a todos por igual. Quer um CD a 12€? É para promover as crianças sem família, se comprar todo o dinheiro vai para elas, eu não ganho para isso e ainda tenho de andar nos palcos a evangelizar. Mas isso dos casamentos é preocupante porque as pessoas já não têm aquela fé da experiência do amor de Deus.
etc... nada de novo.

Anónimo disse...

Ascendens,
Que comentário espectacular!

É isso mesmo. Sem tirar, nem pôr.

Uma vergonha. Igreja portuguesa para onde caminhas?

Para onde te levam os teus pastores?

Enfim.